RESPIRADOR BUCAL EM CRIANÇAS


O número de crianças que respiram pela boca e apresentam a chamada “síndrome da respiração bucal” (ou insuficiente respirador nasal) é significativo no Brasil.
Narinas entupidas, lábios rachados, falta de concentração, alterações na fala (confunde e troca as letras – “b” pelo “p”) e desconforto na garganta são apenas algumas das características do respirador bucal que acaba prejudicando a qualidade de vida, saúde e o desenvolvimento dos pequenos.
O ser humano nasceu para respirar pelo nariz pelo simples fato filtrar as impurezas do ar e aquecê-lo. O ar que entra pela boca chega ao pulmão com as impurezas do meio ambiente.
A criança que respira pela boca tem uma aparência cansada, não apresenta bom desempenho nas atividades físicas em detrimento da sua capacidade respiratória diminuída.
Além disso, pode apresentar alteração na alimentação, não mastigando os alimentos direito, preferindo comidas mais pastosas e ingerindo bastante líquido junto com as refeições.

Para diagnosticar o respirador bucal, nem sempre é fácil. Observa-se:

Se os lábios da criança estão com freqüência rachados e ressecados,
Se suas amígdalas são hipertrofiadas (aumentadas),
Apresenta amigdalites seguidas,
Sofre de apneia do sono (pausa na respiração durante o sono),
Rinites alérgicas,
Adenoides hipertrofiadas.

Consequências

Com o passar do tempo, o hábito de respirar pela boca provoca flacidez dos músculos faciais, lábios e língua, insuficiência respiratória, alterações faciais, alterações na postura corporal, má oclusão dentária, boca seca, mau hálito e noites mal dormidas.

Tratamento

Para tratar, o primeiro passo é detectar a causa que está impedindo a passagem de ar pelo nariz, como Adenóides, Amígdalas, entre outras.
Sendo assim, por vezes é necessário que a criança seja avaliada por uma equipe multidisciplinar formado pelo pediatra, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, odontólogo (dentista), pneumologista e nutricionista.
Os profissionais devem manter a troca de informações que possibilitem ações coordenadas para melhorar a qualidade de vida e bem-estar do paciente.

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